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Estomia: conheça as diferenças e quando ela é indicada

Recentemente a cantora Preta Gil anunciou em suas redes sociais que, após ser submetida a uma cirurgia para retirada de tumor no reto, está fazendo uso de uma bolsa de estomia. “Sim, eu uso uma bolsa de ileostomia e não tenho vergonha de mostrar, pois essa bolsinha salvou minha vida e me deu a possibilidade de me restabelecer de uma cirurgia que retirou o tumor que eu tinha”, afirmou.

Você sabe para que serve uma bolsa de estomia?

Ileostomia e colostomia

Estomia é o nome dado à abertura criada cirurgicamente no corpo. Na coloproctologia, é quando é realizada uma comunicação de parte do intestino com a área externa da pele a fim de desviar o trânsito das fezes sem que passem pelo ânus, sendo necessária a colocação de bolsa excretora (bolsa de estomia). Dependendo do caso, podem ser temporárias ou permanentes.

A ileostomia caracteriza a abertura feita no íleo (final do intestino delgado). Já a colostomia é realizada no colo (intestino grosso).

Para casos de cirurgias na porção final do intestino (reto), como a de Preta Gil, há chance de o paciente desenvolver uma fístula, o que poderia levar as fezes para dentro do abdômen e contaminar a região, causando até mesmo a morte. Por isso é colocada a bolsa, para que ocorra o desvio das fezes e não haja possibilidade de contaminação da área da cirurgia.

As bolsas de estomia permitem ao paciente ter uma vida normal, alimentando-se e fazendo suas atividades diárias rotineiras na maioria das vezes sem complicações.

No caso de estomias temporárias, após cicatrizada a região da cirurgia no intestino, o paciente é submetido a uma nova cirurgia para retirada da bolsa e fechamento da estomia, reconstruindo o trânsito intestinal que havia sido desviado.

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